29.10.08

Será que a Joaquina Oliveira* ainda é viva?

*carinhosamente baptizada pelo dono quando lha ofereci...

Estou curiosa para saber como está de saúde...

:)


27.10.08

cabrones!

(toc toc toc, na secção)
- como é que disse que se chamava, a menina?
(ZzzZzzZzz)
Que nome esquisito, hum... está aqui!
(Deves ser o 36º)
(Arghzzbbbz)
- Ah, foi excluída!
- Arghzzbbbz, mas porquê?
- O júri diz que faltava aqui a sua assinatura, assim à mão.*

e agora estou confusa, que até já estava a pensar em votar no engenheiro.

*e uma referenciazita a isso no edital? E uma lista de admissão a concurso, não existe por aí? E já que isto demora meio ano se a gente ligasse à miuda? Ou melhor, se a gente falasse com ela das 300 vezes que ela ligou para cá e se identificou? Mas não, assim é que é.

Isto faz-me lembrar aquele mito dos professores que levam os testes para casa e os atiram ao ar. Os que caem em cima da mesa passam, os outros chumbam. (Eu sei que é estúpido, mas como aluna média/inconstante que fui, acreditei nisto durante alguns meses da minha vida, o que não é nada de especial, soube há dias que havia quem acreditasse que só se fazia caldo verde na cantina quando a relva da escola era cortada... coincidências da vida)

Por falar em testes, então não é que descobri hoje que há profs que usam os testes que fiz o ano passado, sem sequer se darem ao trabalho de os passar? Tipo assim mesmo fotocopiados? E assim profs em fim de carreira, com o dobro da minha idade? E depois os profs putos do limiar da pobreza é que não se esforçam... tss tss...

definitivamente hoje estou em dia não...
Até tinha posto um grande palavrão no título deste post (mas como diz num cartaz enorme na minha escola: "asneira e palavrão, na escola não" - no blog também não)... daqueles que dão direito aos meus alunos a fazerem muitas cópias, coisa que obviamente foi suavizada entretanto.

E agora vou procurar o meu Lobo Antunes, para ver se isto dá o nó definitivo.

26.10.08

24.10.08

uma escola feliz

21.10.08

experiências

















há mais aqui.

15.10.08

segundo os meus alunos

hoje aprendi a "técnica do pó" (não, felizmente não se trata de substâncias ilícitas) que consiste em:

  1. afiar o lápis para cima do desenho

  2. dedo em cima das aparas e

  3. esfregar

como eu desconhecia, e é muito complexo, até vou ilustrar:





























e não é que até fica giro?

14.10.08

nada a dizer

A minha existência tem sido um bocado estúpida estes ultimos dias.

Esperem lá, parece que ja se vislumbra orçamento de estado para 2009, e melhor do que isso, parece que vai haver aumentos na função publica da ordem dos.... tchanan! 2,9%... Fortuna!
Ah, mas é verdade, eu só faço parte da função pública para algumas coisas, e esta não é uma delas... Que chatice, eu a pensar que era desta que ficava rica.

Outra coisa a acrescentar (não menos estupida) descobri que o meu cão adora leite. Sim, tinha um pacote a acabar a validade e achei que ha tanta gente a morrer à fome que não o quis deitar fora.

É lá, afinal tinha 3 coisas para dizer. Pfff!...

10.10.08

20 miudos, eu e 1 hora

e tive de acabar isto em casa... mas até ficou giro!

coisa fofa













*a foto é da minha nini :)

8.10.08

será que alguem me sabe explicar






porque é que quando vamos cortar o cabelo e dizemos, "é só para cortar as pontas, asim um bocadinho" saimos de lá com menos 3 cm?

será que elas (as cabeleireiras) não sabem que isto custa a crescer?

7.10.08

uma mão


as costas da senhora


6.10.08

John and John









vejam mais aqui.

5.10.08

um fim de semana



















com teatro e amigas...

que mais posso querer?

:)

2.10.08

Moita Flores é perito em praxe

Este senhor, que já era perito em muita coisa, esteve no jornal da noite da SIC a falar sobre praxe. Ora, uma vez que o próprio admitiu nunca ter sido praxado nem nunca ter praxado ninguem, pergunto-me eu quem é que se terá lembrado de o chamar para aquela conversa. Ó Xico, vai mas é ajudar os senhores a procurar a Maddie. Ou põe os óculos e escreve mais um parágrafo para a crónica que vais fazer à Fátima amanhã.

Era só isto que eu queria dizer.

Mas, agora deu-me vontade de falar no assunto. Como sabem eu sou a favor da praxe. Talvez por isso ache que estes senhores das televisões vão só filmar as praxes violentas, as que ofendem e afectam a integridade do caloiro, as que correm menos bem, blá blá blá, alarmanços. Dão lucros às operadoras móveis, é o que é. E pronto, é um rol de: “Ai coitadinhos dos pequerruchos que têm que simular o acto sexual”. Papás, acordem. A não ser que o vosso filho seja atrasado mental ou severamente tótó (também os há), o vosso filho vai é no mínimo achar piada. (Os papás que não perceberam vejam a rebelde way que dá no horário da tarde, cujo publico alvo são os vossos filhos). Mas, dizem eles, ai e tal é agressivo. “Porque as raparigas são mais praxadas”. Mentira. A diferença é que as meninas pegam nos telemóveis catitas e ligam aos papás a assoar o ranho do nariz ao mesmo tempo, o que nao acontece com os rapazes (visivelmente educados e instruidos para não darem parte de fracos e se aguentarem à bronca, vulgo coisa de macho). Digo-vos eu, que sei do que falo. A maior parte das vezes e num mundo maioritariamente heterosexual, os caloiros homens são muito mais assediados (ainda mais os que tiverem um palminho de cara) que as meninas filhas de senhores como aqueles que estão ali sentados em frente à camara. E qual é o mal de brincar com eles, de os pôr de quatro, fazer joguinhos, saltar, cantar? É humilhante? Meus amigos Srs pais, abram a janela e vejam o mundo lá fora. Que eu saiba ainda está construido sobre hierarquias e coisas que tal. Portanto não dramatizem, está bem? No máximo ficam roucos e dói-lhes os joelhos. Mas tudo na vida tem um lado positivo, aposto que os vossos pimpolhos nunca dormiram tão bem, a noite toda, sem mijar nem nada. Quanto se pouparia em ansiolíticos... Bem, se calhar chegam a casa suados e isso é problemático, lá isso é. E mais, acreditem, eu não sou a favor da violência nem nada, mas a praxe como a conheci, não faz mal a ninguem.

A reter: se a minha vida dependesse disso eu apostava que a reportagem foi feita em Lisboa. É como ir aos pasteis de belém e pedir uma torrada...só que ao contrário. Os gajos nem queima das fitas têm, pá!

[Aquilo dos pastéis...nada a ver não é? comparação muito estupida eu sei]

E sabem o que é mais ridículo? Eu fui praxada, praxei todos os anos que pude, e nunca me deixei afectar por noticias como aquela – mas hoje irritei-me.

Aquela gente não sabe...
Acaba depressa demais.

sem titulo

1.10.08

o meu dia mundial da música

















(gostei das cores)

IKEA

Que eu gosto do Ikea toda a gente sabe.
Que eu adoro e devoro as bolachas de lá (parecidas com aquelas que nos salvaram da fome na bélgica) também não é novidade.
Que viro criança a beber sumo de empreitada só para ir à máquina buscar mais - qual anormalzinha que nunca bebeu sumo (isso já nem todos sabem, quer dizer, sabiam).
Eu adorava ter uma casinha daquelas de 35 m2 e decora-la sozinha.
Nunca comprei grande coisa no IKEA, mas adoro lá ir - quer dizer, uma vez até usei chave de fendas e martelo e tudo, portanto ja comprei alguma coisa. :)

Mas isso não interessa nada. O que descobri foi que a música (que ouvi e gostei) do mais recente anúncio do IKEA é esta:

bella ciao - Banda Bassotti

e o que eu não sabia e agora sei (via wiki, claro) é que Bella Ciao é uma canção popular da resistência italiana da II guerra mundial, o que faz sentido depois de ver a letra:

Una mattina mi son svegliato,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
Una mattina mi son svegliato,
e ho trovato l'invasor.


O partigiano, portami via,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
O partigiano, portami via,
ché mi sento di morir.

E se io muoio da partigiano,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
E se io muoio da partigiano,
tu mi devi seppellir.

E seppellire lassù in montagna,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
E seppellire lassù in montagna,
sotto l'ombra di un bel fior.

E le genti che passeranno,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
E le genti che passeranno,
Mi diranno «Che bel fior!»

«È questo il fiore del partigiano»,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
«È questo il fiore del partigiano,
morto per la libertà!»