31.7.08

diz que nos próximos dez dias

é aqui que vou estar.
:)

30.7.08

Philippe Apeloig

Uma coisa simples, mas que transpira bom gosto.
Custa a crer que tenha 10 anos, o poster em si está muito à frente.

É aquela coisa do "é tão simples que qualquer um se podia lembrar de o fazer". Mas afinal, não é bem assim.

Olha aqui em cima!

l'été 2008.

29.7.08

hoje foi assim














e foi muito bom!

28.7.08

nº 100!

Eh pá, um post com um número especial...
só podia ser sobre uma coisa especial!

Eu vou!
Eu vou!
Eu vou!
Eu vou!
Eu vou!
Eu vou!
Eu vou!
Eu vou!
Eu vou!
Eu vou!
Eu vou!
Eu vou!
Eu vou!
Eu vou!

quem me dera #2

isto de certeza que ele deixa.


Diz que sou assim :)

27.7.08

fim de semana

- comprei uma maravilha de vinho para jantar em casa de amigos (ainda por cima era barato, e mais uma vez não fiquei com o nome dele para facilitar a próxima compra);
- fui a uma entrevista que até correu bem;
- fui a uma formação de voluntariado;
- fui a coimbra e quase não vi estudantes;
- matei saudades de uma amiga;
- ofereci um dvd do Ray Charles a uma pessoa que (agora sei) detesta Ray Charles;
- comprei a Pathetique de Tchaikovsky quando queria era a de Beethoven;
- reformulei o meu Curriculum;

e agora acho que vou ali para o sofá.

24.7.08

19:00

Há precisamente um ano atrás, estava eu, a fumar por todo o lado, prestes a defender o meu trabalhinho final que demorou dois anos a fazer.

Apesar de tudo correu bem. Eu tinha uma errata, o arguente não tinha perguntas. Ia desmaiando.

Saquei um 18.

:)

(Suspiro e saudades)

23.7.08

homens...

que eles olhem para nós e não consigam identificar se fomos ao cabeleireiro/depilação/manicure tudo bem...

Agora o que eu desconhecia é a confusão que fazem entre pestanas e sobrancelhas...

:)

21.7.08

gosto


















muito!

19.7.08

quem me dera















Será que ele vai deixar?

encontrado aqui.

18.7.08

Sinto-me roubada!

E furiosa!

É esta mania que eu tenho de fazer tudo o que posso, a bem da situação. Esforço-me e corre tudo muito bem enquanto os chulos ficam de papo cheio a custo zero.

Para quem não entendeu nada passo a explicar. Fiz uns trabalhos para o ultimo sitio onde estive emprecariada. Trabalhos que envolveram o esforço de terceiros e que ficaram muito bem feitos por sinal. Só que esses trabalhos não eram da minha competência. Fi-los porque sim, a bem da empresa, porque até gosto de escrever... sei lá, para ter uma imagem melhor, mais profissional. E ficou tudo muito bem. Toda a gente gostou, ficaram todos muito contentes, eram muito bons. Ninguem pagou nada por eles.

Corria isto tudo muito bem, não fosse ter levado um grande pontapé no rabo, sem aviso prévio.
A partir daí nunca pensei que se aproveitassem dos tais trabalhos que ja tinham sido feitos.

Até hoje.

Fui a um sitio, e lá estavam eles. Até paralisei, mas sim estavam a usar o que é MEU! As MINHAS IDEIAS! E não, não pediram, não disseram nada, nem tão somente se limitaram a avisar "Olha, ó tu que levaste um pontapé no rabo, vamos usar as coisas catitas que tu fizeste"

Por isso, por favor, que alguem me dê muita porrada da proxima vez que decidir usar as minhas ideias a bem de terceiros, chico-espertos e chupistas.

Estou (literalmente) fudid*. E a deixar de acreditar na essência do altruísmo.

Se calhar é isto:

"Porquê escolher [fotografar] um determinado objecto, um determinado instante, em vez de outro? A Fotografia é inclassificável porque não há qualquer razão para 'marcar' esta ou aquela das suas ocorrências (...) uma foto é sempre invisível: não é ela que nós vemos."

Roland Barthes. A Câmara Clara. Trad. Manuela Torres. p.19

17.7.08

Aflição!

Querem matar Margarida do coração!!

"Rodrigo Santoro vive romance com Jim Carrey"

Então não é que estes jornalistas malucos me fazem um título destes? Gaja que é gaja e tem bom gosto fica logo de cara à banda, com tremores e suores frios... e pensa, se calhar não estão a falar daquele Rodrigo Santoro, deve ser outro, até que um segundo depois pensa que está tudo perdido, que aquele homem dos diabos, lindo de cair pó lado, aquela coisa boa, virou gay...















Tenham calma meninas, depois li a notícia toda e afinal (ufa...) é só na ficção. Diz que é uma comédia muito divertida sobre um casal gay. Engraçado só se for para o Jim, que eu cá não vejo graça nenhuma em desperdiçar genes como os deste menino.

Eu até gosto dos gays em geral, desde que não retirem ao universo heterosexual homens lindos e maravilhosos como o Rodriguito.

Obrigada alminhas! E que ele deteste a experiência! :)

16.7.08

Pára tudo! Mutação num gene torna as pessoas de ascendência africana mais susceptíveis ao HIV

"Uma mutação genética presente apenas nas pessoas de ascendência africana, que em tempos as protegia contra a malária, faz hoje aumentar até 40 por cento a sua susceptibilidade ao vírus da sida. A descoberta, pela primeira vez, de um factor de risco genético face ao HIV nos africanos e seus descendentes, foi hoje publicada na revista Cell Host & Microbe."

Não sei se fique preocupada ou não, é que li a notícia toda e continuo com dúvidas... Será que uma geração já conta como "ascendência africana"?

Ora bem, a verificar-se a minha ascendência africana, pelo menos diz lá no artigo que "uma vez infectados pelo HIV, os portadores da mutação vivem cerca de dois anos mais do que os outros".

Hoje estou assim um bocado para o hipocondriaca.

Peço a alguma mente mais iluminada que me esclareça. De preferência sem envergonhar.

Os senhores da Novartis que me perdoem...

... mas enquanto estiver bandeira verde, faço Rhinomer caseiro através de pirolitos*.


*pirolito: chapadão de água salgada proveniente de ondas grandalhonas, que entra e sai pelo nariz ou às vezes pela boca.

15.7.08

7/9 grs de açúcar

Sei que (quase) ninguém olha para eles, mas a minha avó fazia colecção de pacotes de açúcar e nunca consigo deixar de reparar.


Estes são os "inspira 08" e estão mesmo giros!























12.7.08

Sábado à noite, sem a companhia dele

Uma vez, mandaram-me o texto que está aqui em baixo. Foi há muito tempo, já não me lembrava dele. Mas hoje sem melhor para fazer, descobri-o no fundo do disco. Só vou mostrar uma parte. E agora, só queria umas linhas que lhe fossem equivalentes.
(Mesmo a propóstito o título...)

"Lonely memo

(...)

Isto começa a tomar uma forma um pouco idiota, mas a culpa é tua. Ontem disseste que adoravas ouvir as minhas tolices. Eu sinto-me bem a contar, como se a partilha as ampliasse e tornasse em algo interessante, que merece ser contado, nem que seja para ter o privilégio de te ter por perto, pronta a ouvir as banalidades inocentes de quem tem naturalmente mais para viver do que para contar. O esforço está concentrado em tentar não ser lamechas, mas é um bocado difícil.
Vou ser sincero. Hoje descobri o que é ter saudades a sério. Não foi aquele gostava que estivesses aqui..., foi mais parar no meio da confusão e acordar um minuto e meio depois, com o sabor a ti na boca e (até aposto) aquele sorriso na cara. Fiquei radiante. Foi isto que tu me fizeste (quase) sem quereres. Deste-me um motivo para sorrir porque existes, porque és tu e porque me deixas marcas que atravessam toda aquela confusão e me transportam para longe dela. E lá no fundo, porque me vais deixando fazer um pouco do mesmo em ti.
Os Radiohead estão a berrar no meu tímpano Everything in it’s right place, e pela primeira vez estou a achar uma enorme graça a toda a música. Sim, eu sei que nem tudo está in it’s right place, que nada é perfeito, mas, se só por um momento esta música depressiva e obviamente irónica me conseguiu pôr a pular por dentro, isso quer dizer que todos os meus esforços por não ser lamechas estão a cair por terra.

What’s the point?

O que se passa é que eu não consigo escrever nada de jeito. Não consigo, nem de longe, passar pelo teclado o que sinto. Até os pontos finais me levam um quarto de hora a escrever. Retomo ao primeiro parágrafo, mas com a diferença de me estar a questionar sobre o porquê de me dar tanto prazer escrever isto. A resposta? Quero agarrar-te e dizer com os olhos aquela estória que a minha língua não sabe sequer como articular. O problema? Agora não posso; e ter-te como destinatário faz-me sentir algures por lá, onde estavas, onde estás. Por isso, qualquer sentido que este texto possa ter é perdido num sentimento.
Por isso não, não estou à procura de uma ideia básica que ligue logicamente a prosa destas linhas. Gosto desta agradável confusão sintáctica, que em certa maneira reflecte a minha ansiedade de te rever – e o medo de não saber o que te dizer quando finalmente te abraçar de novo. Medo absurdo? Sem dúvida... para que são as palavras afinal?

Sinto a tua falta.


(...)

Gosto muito de ti, sabias? Mais do que é possível gostar de uma miúda de olhos castanhos... desculpa estar a ser tão fotográfico, mas esta é a minha ideia de honestidade. Adoro cada segundo que ganho contigo.

(...)

Um beijo que nunca vai acabar."

Comoveu-me outra vez. Acho que vai ser assim todas as vezes que o ler. E agora que o encontrei vou voltar.

10.7.08

Coisa amar

Contar-te longamente as perigosas
coisas do mar. Contar-te o amor ardente
e as ilhas que só há no verbo amar.
Contar-te longamente longamente.

Amor ardente. Amor ardente. E mar.
Contar-te longamente as misteriosas
maravilhas do verbo navegar.
E mar. Amar: as coisas perigosas.

Contar-te longamente que já foi
num tempo doce coisa amar. E mar.
Contar-te longamente como doi
desembarcar nas ilhas misteriosas.

Contar-te o mar ardente e o verbo amar.
E longamente as coisas perigosas.

Manuel Alegre

devaneios e egocentrices 1

Reflectindo bem, eu nunca fui feminina. Não sou especialmente bonita e so quem me conhece muito, sabe do que sou feita. Talvez nunca me sinta à altura dele, talvez não. (Se os relógios não contarem) não tenho acessórios, não sou fotogénica. Não encaro lentes nem camaras nem atenções especiais dirigidas à imagem – tendência a mudar, a querer modelar entre quartos fechados. Gosto de coisas marginais, pouco perfeitas, assim mais para o caótico/artístico. Acho fascinante aquilo que se permitem fazer, tive os tomates pequenos para experimentar/arriscar/assumir. Sou boa em rotinas, incompativel com a criatividade em geral e com sete oitavas e uma terça menor em particular. Nunca tocaria em público mas adoro subir ao palco com os miudos. Tudo isto com as calças vestidas e uma barreira a que chamam vulgarmente de mau feitio/orgulho/altivez.

pode ser que o devaneios e egocentrices 2 seja melhor e mais positivo...
dizem que a auto análise faz bem... e assim sempre poupo a consulta...

:)

9.7.08

conselho

Toca a fechar as cortinas quando se chega a casa.

assim não correm o risco de serem interrompidos em situações embaraçosas por vizinhos espertalhões e com lata para dar e vender.

:)


















Ora reparem - a mensagem diz: "guten morgen da drüben" , a resposta está aqui.

Engraçados estes vizinhos!

É tão bom...

"...uma amizade assim
Ai, faz tão bem saber com quem contar
Eu quero ir ver quem me quer assim
É bom p'ra mim e é bom p'ra quem tão bem me quer!..."



deliciosa a canção...

6.7.08

valse a mille temps

Se alguem quiser tentar cantar... :)




A
Au premier temps de la valse
Toute seule tu souris déjà
Au premier temps de la valse
Je suis seul mais je t`aperçois
Et Paris qui bat la mesure
Paris qui mesure notre émoi
Et Paris qui bat la mesure
Me murmure murmure tout bas

B
Une valse à trois temps
Qui s`offre encore le temps
Qui s`offre encore le temps
De s`offrir des détours
Du côté de l`amour
Comme c`est charmant
Une valse à quatre temps
C`est beaucoup moins dansant
C`est beaucoup moins dansant
Mais tout aussi charmant
Qu`une valse à trois temps
Une valse à vingt ans
C`est beaucoup plus troublant
C`est beaucoup plus troublant
Mais beaucoup plus charmant
Qu`une valse à trois temps
Une valse à vingt ans
Une valse à cent temps
Une valse à cent ans
Une valse ça s`entend
A chaque carrefour
Dans Paris que l`amour
Rafraîchit au printemps
Une valse à mille temps
Une valse à mille temps
Une valse a mis le temps
De patienter vingt ans
Pour que tu aies vingt ans
Et pour que j`aie vingt ans
Une valse à mille temps
Une valse à mille temps
Une valse à mille temps
Offre seule aux amants
Trois cent trente-trois fois le temps
De bâtir un roman

C
Au deuxième temps de la valse
On est deux tu es dans mes bras
Au deuxième temps de la valse
Nous comptons tous les deux une deux trois
Et Paris qui bat la mesure
Paris qui mesure notre émoi
Et Paris qui bat la mesure
Nous fredonne fredonne déjà

B

D
Au troisième temps de la valse
Nous valsons enfin tous les trois
Au troisième temps de la valse
Il y a toi y a l`amour et y a moi
Et Paris qui bat la mesure
Paris qui mesure notre émoi
Et Paris qui bat la mesure
Laisse enfin éclater sa joie

B

1960

houve festa cá em casa 48 anos depois...

nesse ano, um dos maiores sucessos foi do sr. Ray Charles, com Georgia on my mind.


artistas têm desculpa...

- para errar na escolha das doses e jantar ás 11 da noite;
- para errar na idade dos outros;
- para deixar os filhos com o conjuge e virar solteiro;
- para entrar em sítios sem autorização e tocar com instrumentos alheios;
- para se divertirem à grande com pouca coisa;
- para aprender a tocar bateria ás 2 da matina;
- para serem felizes sem pensar em mais nada;

e eu fui artista um bocadinho, entre pratos e bombos quando toquei (pelo menos tentei) a olhar para o tecto e sem nenhuma coordenação que se aproveitasse.

:)

2.7.08

A novidade da tarde

1.7.08

Lembram-se disto?


















Eu assumo, quando era miúda extorquia toda a gente para comprar estes cromos... Completei a caderneta e tudo! Infelizmente não sei onde ela pára...

Mas eram tão fofos os bonecos...

ridículo

...é ir à praia sozinha e ficar com a marca da etiqueta do bikini estampada no rabo.











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