Ontem foi dia de literatura infantil.
Apesar de tudo o livro é engraçado. É sobre escolhas e as contrapartidas que elas trazem.
O Kostia era um menino muito débil, que nunca saía de casa porque não tinha força nas pernas. Então o Espirito da Floresta que era médico de animais e plantas, conseguiu uma poção que o faria andar normalmente e poder conhecer muitos sítios. Mas tinha de pensar bem, pois se a tomasse não poderia ficar nunca mais de 3 dias no mesmo sítio.
No fundo, o Kostia tem de optar entre a segurança do seu meio e a liberdade de ver o mundo.
Acontece que ele descobre o amor e por causa dele fica sem segurança e sem liberdade, porque se transforma em árvore.
Até porque não precisava de ir a mais sítio nenhum.
(se alguem quiser ler o livro podem contrariar a minha versão à vontade)
:)
31.1.09
"A lenda do viajante que não podia parar"
30.1.09
29.1.09
27.1.09
3ª aula de guitarra
nota importante: parece que as unhas já estão do tamanho certo. (ou então o prof teve vergonha de me chamar à atenção mais uma vez)
e não é que aprendemos a moda da rita? e de bónus... as pombinhas da cat'rina!
e aquela malta é doida, tudo com cadernos, apontamentos, legendas e tudo... eu foi mais de memória, mas a verdade é que os trastos se baralham todos na minha cabeça, a maior parte das vezes salvam-me os ouviditos para acertar neles. Ah, e o facto dos dedos serem numerados de maneira diferente da do piano também me tem comido a cabeça.
e pronto, a loucura continua para a semana, vamos fazer um ensemble do balão do joão.
fica uma questão maior, para quando o "ó rama ó que linda rama"?
:)
já não me lembrava
de como é bom ser encostada à parede.
e sem contar ser enrolada em beijos e coisas mais.
é, parece que o amor também tem destas coisas.
desta vez não diz ninguém, digo eu.
25.1.09
vegetable orchestra
muito bom, esta gente é muito doida. :)
gosto disto, já conhecia o conceito mas com objectos vulgares ou coisas reutilizadas, agora com vegetais é novidade para mim.
até pensei mostrar aos miudos, e experimentar algumas coisas. mas tenho medo das repercussões que isso possa ter na província.
(parece que já ouço: "os meninos a morrer à fome, pff, brincar com comida...")
eles iam ter refeições tensas, eu ficava certamente desempregada.
fica para uma próxima.
(reparem no sr que está sempre a dar na couve flor. Eu ri-me muito com ele.)
(até porque "dar na couve flor" soou-me assim... a brejeirice)
:)
24.1.09
coincidências
"When I'm weak I draw strength from you
And when you're lost I know how to change your mood
And when I'm down you breathe life over me
Even though we're miles apart we are each other's destiny"
(obrigada Pedro)
23.1.09
21.1.09
2ª aula de guitarra
Os dedos continuam a doer, mas a aula correu bem:
Dominei não só o "balão do joão", como o "pião".
O resto da malta só conseguiu o "balão do joão".
Para a semana acho que é a "moda da rita".
E eu aprendi tão bem que o prof até me acompanhou com coisas dificilimas que ele lá sabe tocar.
Uma animação, portanto.
e mandou-me voltar a cortar as unhas. Parece que só vai ficar satisfeito quando chegar lá com os dedos em sangue.
sinal de força (?)
"Dizê-lo.
É o melhor antibiótico para qualquer doença sentimental. Dizer, seja o que for, desde que sentido é a vacina contra a decomposição do ser e sentir. Dizer o que nos "vai cá dentro" é a única maneira de nos protegermos do vírus do jogo, evitar a morte sensorial e dormir com a sensação de que estamos limpos, que tomamos um banho de sinceridade. Traz imunidade a ressentimentos, rancores e mal entendidos. Abrir o coração e arejá-lo é a única maneira de sermos saudáveis. Dizer seja o que for; que odiamos, que gostamos, que estamos feridos, que queremos penetrar a alma do outro, que queremos que morra, que metem nojo, seja o que for, é sinal de força. De se assumir perante o outro tal como somos. Tal como sentimos. Sem medo do que o outro tem na manga. Com coragem. E depois, dizer em voz alta o que nos vai cá dentro é ver-nos com outros olhos e muda tudo. Quase tudo."
Dizer é ter vontade de lutar. É enfrentar, ou acima de tudo resistir. Acho eu.
Copiei daqui, parece-me que faz parte do "Elogio da sinceridade" de Montesquieu (que me podem oferecer porque ia adorar ler). Se não faz parte foi inspirado nele, não percebi bem, mas gostei.
Toca a comunicar. Sim?
19.1.09
18.1.09
Amores Perros
Sobre o amor. Sobre a perda. Sobre a violência. Sobre como é dificil o processo de amar quando as condições não são ideais.
Porque afinal, parece que "também somos aquilo que perdemos".
Felizmente.
16.1.09
14.1.09
13.1.09
"Camera Slut"
Eu sei que devo estar a bater o meu record de posts na mesma noite, mas não podia passar sem cá pôr esta. Conheço um tralheiro que agradece e recolhe o lixo alheio que podia bem ter tirado esta foto... Estás quase lá. :)
É do mesmo sr. Wilson.
"Raspberry Romance"
de Peter J Wilson, aqui.
Não percebi muito bem com quê que ele fotografa, mas que o faz bem, faz.
Linda, não é? E aquelas meias aos corações? Que inveja... :)
Hamilton island
- alimentar as tartarugas marinhas e peixes (sei fazer)
- limpar as piscinas (não gosto muito mas dá-se o jeito)
- observar baleias (não é o meu animal preferido, mas elas são grandes e portanto é facil)
- não é necessário qualificações académicas (oh, para isto também? que surpresa...)
- saber mergulhar, nadar e ter espírito aventureiro (eh lá, nadar e aventuras, mosquitos e essas coisas é que não me agrada muito)
- actualizar blogs, diário de fotos e vídeos sobre o trabalho (fácil, fácil)
Acho que me vou candidatar aos 75 mil euros em seis meses.
Pior que o acesso à função pública portuguesa não pode ser.
Da minha parte, está feito o marketing.
1ª aula de guitarra
não fiz nada de jeito e já me doem os dedos.
e queria tocar piano durante as minhas aulas e vi-me à rasca.
e confirma-se, afinal aquilo não é nada fácil.
eu até queria fazer o TPC mas não consigo aguentar os dedos nas cordas, e a aula foi de manhã.
e o pior de tudo, vou ter de cortar as unhas (acabaram-se os vernizes vermelhos e as idas à manicure, que com cotos não se gasta dinheiro)
11.1.09
7.1.09
João, 8 anos
miudo com um avião de papel na mão, devidamente decorado e com um elástico colado.
(Eu) então João, fizeste uma fisga-avião, foi?
(João) não prof, isto é um processo de transformação de energia. Pões um marcador aqui no elástico, e a energia do elástico vai fazer o avião voar mais longe.
(Eu) .......
(João) por isso é que se chama um processo de transformação de energia, prof!
Conclusão: o João vai ser físico, ou engenheiro, ou esses senhores que percebem de forças, energias e essas coisas.
Conclusão 2: são situações destas que me fazem ir para a escola com vontade e um sorriso na cara, todos os dias.
adenda: o projecto de pesquisa do João para este mês consiste em descobrir como eram feitas as armaduras dos soldados chineses. Como e porquê se interessou por isso, não sei.
Não sabia que era possível
aturar canalha durante 12 horas seguidas.
Bem, tive um intervalo. Aproveitei para me juntar com 3 profs com o dobro da minha idade, a ver esta pérola aqui em baixo.
("estes rapazes são uns malandros!...")
Isto é que é capacidade de rir de si próprio. E da desgraça que isso significar.
a bom rir.
(ah e descobri que as minhas alunas que são mais altas do que eu, e que têm mais mamas do que eu, afinal só têm 13 anos. Isso explica muita coisa.)